![]() Bar, doce bar!Bêbedo, totalmente embriagado, Meu coração batia sem compasso. O bar jogava iscas, como laço, E eu seguia à risca, como gado.
O bar, um palacete assobradado, Lembrava o Matogrosso e o Joca: Um misto de cupim e muriçoca Pra uma freguesia pé-rapado.
Um violão calado, um mau-olhado... Um copo de conhaque abadonado... Um toco de cigarro, ainda aceso...
Um garçom que aguarda os dez por cento... Uma fila à espera de assento, Pra ganhar o perdão de contrapeso. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 21/01/2022
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