![]() Mais um tragoMais um trago! Celebro a boemia! A vida me parece um ato falho, Que fez do botequim o meu trabalho, E o peso das paixões do dia a dia.
Enquanto recupero a poesia, Meu coração, contrito, ensaia um pranto. E quem olha pra mim enxerga um santo, No flash de ilusão que a mente cria.
O trânsito dos versos num poema É como uma fita de cinema, Que roda, e roda, e roda, ano a ano...
Enquanto a traça rói tudo o que sobra, E os versos evenenam, como a cobra Que pica o próprio rabo por egano. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 01/03/2022
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