![]() De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade. Freud O Id cegoO meu primeiro erro, ainda ecoa No fundo de min'alma, incontrito. Um erro que levou-me ao infinito, E construiu em mim outra pessoa.
Errei ao desdizer o que foi dito Por Freud, no seu livro, sobre sonho. Um verso, que até hoje, eu suponho, Jamais eu deveria ter escrito:
Um verso, uma metáfora vazia Que veio num soneto, à revelia, Em que o Ego, o Id, o Superego...
brigam por um espaço em minha pena. E eu, ao descrever tão triste cena, insinuei que o Id fosse cego. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 16/07/2022
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