![]() Artista sem palcoPalhaço, sobe ao palco dia a dia, Vestido como manda o figurino: Um velho, com trejeitos de menino, Que veste a mesma antiga fantasia.
Gargalha, e chora, e ri, e assobia, E toca (faz de conta) o violino, E canta à tosca, a força do destino, A velha e desgastada melodia.
Artista, da ribalta apagada, Que tosse, até a última risada, O ar acumulado no pulmão
O Poeta, meu caro, é esse artista: O bêbedo que faz o equilibrista Fazer da corda bamba uma missão. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 02/09/2022
Alterado em 03/09/2022 Copyright © 2022. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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