![]() Clichês surradosAo morrer de amor, o coração Ao invés de parar, bate outra vez! E bate com tamanha rapidez, E bate com tamanha precisão,
E bate a procurar tantos porquês, E bate a meditar tantos senões, E bate atrás de outros corações: Do meu, do seu, do nosso, o de vocês...
Ah! como é bom morrer sem sentir dor, A velha e triste rima do amor, Que o poeta joga em qualquer canto.
Em que pese o clichê já tão surrado, Nas curvas do presente e do passado, O amor, quando doi, afoga o pranto. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 10/09/2022
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