No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Algo de mim

Queria escrever algo de mim

Com minha própria pena e minha tinta!

Algo, que algo em mim ainda sinta,

Que, apesar de tudo e, mesmo assim…

 

Ainda não saí do camarim,

Tampouco me despi da fantasia.

Algo que acordou quando eu dormia,

Como se fosse o gênio de Aladim.

 

Quem sabe uma lembrança adormecida

No colo de alguém, que deu guarida

Aos sonhos de poeta que sonhei?

 

Os sonhos que viraram poesia

Na pena e na tinta que sabia

Impor, à poesia, a sua lei.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 19/04/2023
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