![]() O olho cego de CamõesCamões perdeu um olho a espiar, Pelo buraco de uma fechadura, Uma musa inda verde, outra madura, Num momento funesto de azar.
Uma musa era linda, uma pintura! A outra, uma pintura desbotada ! Camões lembrou Inês, não disse nada... Mas carpiu um soneto àquela altura.
Camões perdeu um olho, todavia Jamais deixou de ver a poesia, Tampouco os belos olhos de Inês.
Dizem, que olho cego de Camões Enxergava à distância os corações, Que falavam latim e portugês
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 12/04/2025
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