![]() Poema esquizofrênicoCamões, quando cheirou a Flor do Lácio, Não tinha conhecido a bela Inês. Eu juro, de pés juntos, pra vocês, Pela minha reserva de potássio.
Camões, um lusitano portugês, Não foi conteporâneo de Horácio. Este jamais cheirou a Flor do Lácio, Sou capaz de jurar mais uma vez.
Eu cheiro a Flor do Lácio, de costume, E levo na memória o seu perfume, Para não esquecer dos meus rincões.
E se um bardo diz: "Inês é morta", E um soneto bate em minha porta, Eu digo: ainda há tempo Vaz Camões.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 26/04/2025
Alterado em 26/04/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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