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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Herança Lusitana

Trago na veia o sangue lusitano,

E na lembrança, os versos de Camões,

À sombra das sombrias ilusões,

Que dormem nos porões do ser humano.

 

A língua portuguesa dá lições

Pra qualquer outra língua, morta ou viva,

Pois traz sabedoria na saliva,

Capaz de inundar aluviões.

 

Trago na alma a paz da poesia,

Pra que, na morte, eu tenha a companhia

Dos versos de Camões e de Pessoa.

 

Seja um verso à espera duma rima,

Não importa! Contanto que exprima

As asas do Soneto, quando voa…

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 05/05/2025
Alterado em 05/05/2025
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