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Revolucionário
Colhi os cravos <luso e brasileiro>
nos cemitérios da democracia, tintos do sangue da hemorragia, que lava as mãos servis dos fuzileiros. Não lembro qual dos dois foi o primeiro a enfeitar o céu da liberdade, mas há um quê de similaridade quando, dos cravos, se cotejam o cheiro. Que a história guarde, em seus jardins, os cravos encravados, os festins, os louros recolhidos na vitória... E todos os heróis martirizados: Os homens e mulheres, os soldados, que doem seus horrores na memória.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 01/02/2008
Alterado em 01/02/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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