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Egocêntrico
Vivo a narcisar-me em poesia como se fora um grande literato, e meus poemas fossem um retrato, que a arte, para mim, reverencia. Vou, entre a psicose e a mania, semeando os gérmens do egoísmo; mercê de um iminente cataclismo, que a boçalidade anuncia. Sou do poeta sua maestria a recriar conceitos hordiernos no epicentro da idolatria. Senhor de si, do céu e do inferno. Sepulcro da modéstia, a garantia de que o poeta não nasceu eterno.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 18/12/2005
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