No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Decifrando o código Gil

Vai, a globalizada metáfora brasileira,
nos eternos ouvidos da geografia,
inundando, com assimétrica melodia,
a pluralização de suas fronteiras.

Dos objetos carentes em sinergia,
Faz o seu discurso de cultura...
Ministros, a solfejar literatura,
vivem a dizer: “é ... bom”... o que queria.

E eu, dentre os mortais que os ouvia,
ouço, carente, a música do Brasil;
e bebo a juventude de outro Gil
no cálice da dogmática poesia.


Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 23/12/2005
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