![]() Plágio poético do amor
Sou eu quem fere a tua poesia com os golpes sutis de um escultor, que empresta às mãos a arte do amor para extorquir de um coração que cria. Se tu soubesses, compreenderias, por que ninei teus versos no meu peito e deles me apossei sem tê-los feito. Se tu soubesses, me perdoarias! Não vês que o amor é um poema vivo, que sai da alma pra ganhar o mundo, procura, cego, um coração fecundo e acha um poeta pra ficar cativo!? Eis-me aqui, escravo, um réu-confesso, um plágio vil da tua inspiração. Julgas-me, pois, com o teu coração e eu te Juro...nada mais te peço! Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 18/05/2008
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