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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Subvertendo metáforas ( ou Poema Impoético)
Hoje pus-me a eructar fonemas,
nos meus espasmos diafragmáticos,
com sons e com olores coprolálicos
de fino flato em visceral poema.

Carpido no honor dos empiemas,
vim defecar na fossa do lirismo
e trovejar o meu meteorismo,
anunciando um novo estratagema...

Pois vim subverter a poesia!
Vim ultrajar a plêiade elitista,
que enquistou-se n'alma do artista,
para pregar em catedrais vazias.

Hoje amanheci metaforista
pra metaforizar hipocrisia.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/05/2006
Alterado em 27/11/2006
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