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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

O gume do livre arbítrio

E lá do céu o velho soberano
arquitetou um plano de domínio.
E cá na terra, sob o seu fascínio,
o homem se vestiu de ser humano.

E lá do céu o velho soberano
anexou a terra ao seu reinado.
E cá na terra o homem (dominado)
foi relegado a um segundo plano.

E lá no céu o velho soberano
a caducar, com o passar dos anos
já não faz planos, já não luta mais.

E o homem, finalmente em liberdade,
lidera, a seu juízo, a humanidade
e o velho soberano dorme em paz.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 29/09/2013
Alterado em 22/05/2020
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