No prelo há mais de 50 anos...

O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Reconciliado ( Para a querida amiga Lílian Maial)
Dói-me a saudade que o tempo esconde
detrás de cada lágrima caída.
É como se eu vivesse de saída
a te buscar. Meu Deus! Não sei aonde.

E grito porque sei que não respondes;
E choro porque sempre vou chorar...
E amo porque sempre vou te amar...
Sou o andarim não pegou o bonde!

Aí... tu vens vestida de soneto
e eu me agarro em ti como amuleto,
pra que a sorte não me doa mais.

E, reconciliado com a vida,
deixo nos olhos nova despedida
e um beijo triste na beira do cais.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 06/11/2005
Alterado em 15/03/2006
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