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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

A história por trás da árvore de Augusto 

Aos golpes do machado, foi ao chão,

Apesar dos pedidos tão sentidos,

Que inda hoje ecoam nos ouvidos

E comprimem, sem dó, o coração.

 

O tempo, senhorio dos gemidos,

Que dispõe da varinha de condão,

Traduz, com uma extrema precisão,

O versos que outrora foram lidos.

 

"Esta árvore, pai, possui minh'alma!"

Eu trago tatuada em minha palma,

A letra que ao seu nome principia.

 

Foi o primeiro amor da minha vida!

Bem sei que tu querias Margarida,

Mas o meu coração é de Maria.

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 03/09/2022
Alterado em 03/09/2022
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