Uma feijoada só é realmente completa quando tem uma ambulância de plantão. Stanislaw Ponte Preta

Feijoada incompleta
Joga água no feijão!
Uma lourinha suada.
Toca fogo no carvão
Pra ferver a feijoada,
E pede à pessoa amada
Pra fazer caipirinha,
Enxugar a passarinha
Logo ao sair da piscina,
Pois o cheiro de urina
Eu sei que não é da minha

Tá tocando a campahinha!
Deve ser o meu vizinho!
Quem sabe trazendo o vinho,
O pescado, a tainha...
Pega a faca na cozinha...
As louras, no isopor...
E também, faça o favor,
De tazer o violão.
E não esqueça o limão,
E o banco do tocador.

Peça a Deus, Nosso Senhor,
Que faça um dia de sol.
Pois depois do futebol,
Bem antes do sol se pôr,
Faça frio ou calor
Nossa festança começa.
Vai ter fejoada à beça...
Bistequinha defumada...
Uma sessão de piada...
É tudo o que interessa.

Ninguém precisa ter pressa,
Pois que hoje é feriado,
O batente tá fechado,
Não há o que nos impeça.
Portanto, a hora é essa!
Samba, batuque, chorinho...
Violão e cavaquinho...
Surdo, Chocalho, pandeiro...
E pra quem tiver dinheiro,
O chope é sem colarinho.