Jaula vazia
A poesia, esta fera indomada, que se agita no chão do pensamento, arma seu bote e, a qualquer momento, foge para o céu na longa estrada. Uma estrada, por versos, iluminada, que liga a mente e a alma ao coração, como um atalho da imaginação em que o poeta cumpre sua jornada. E o poeta, esta jaula arrebentada, de porta aberta se despede comovido. E mesmo vendo sua fera ter fugido, mantem-se firme a encacerar o nada. Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 08/02/2020
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