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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Paixões do Araguaia
Balouçante sobre a mansa correnteza,
vai, meu coração, em piracema e cio,
desovar nas doces águas desse rio,
em comunhão carnal com a natureza.

E nesse momento, de rara beleza,
todos amores náufragos de paixões,
desamarram-se de antigas ilusões
e esquecem dos seus ais na profundeza.

A esperança nadando em poesia,
vai, até perder-se de vista no horizonte.
E, junto dela, os corações nadantes
vão ao encontro do céu de um novo dia.






Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 14/11/2005
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