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O amor, poeta, é como cana azeda, A toda boca que não prova engana. (Augusto dos Anjos)

Textos

Lucas Tenório (por onde andas?)
Poeta por Augusto apostolado
no fúnebre lirismo da partida;
que já morreu mil vezes nessa vida,
pra reviver nos versos recitados.

És, de Augusto, a verve concebida
na massa cerebral do grande mestre,
a iluminar a alma que se veste
de lunática lua, embevecida!

És poeta de almas tão baldias,
de flores murchas, tristes elegias;
da morte, do adeus e seus lamentos.

Um poeta dos Anjos, dos Tenórios...
do céu e do inferno, e purgatório:
O homem sob brumas do talento!

Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 21/04/2008
Alterado em 21/04/2008
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